sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Não comungar com a Cultura de Morte

"Hoje são assassinados, barbaramente assassinados inocentes indefesos; pessoas de outras raças e de proveniências diferentes também são suprimidas. [...] Estamos diante de uma loucura homicida sem igual. [...] Com gente como essa, com esses assassinos que pisam orgulhosos sobre as nossas vidas, eu não posso mais ter comunhão de povo!" (Bem-aventurado Clemens von Galen, Bispo de Münster, falecido em 1946)


A frase acima é um trecho de um pronunciamento do Beato Von Galen sobre as ímpias práticas assassinas do Nazismo. Diante daquela "loucura homicida", o heróico bispo de Münster expressa que não pode manter com essa gente "comunhão de povo", ou seja, que não pode compactuar com suas práticas iníquas, que deve denunciá-las e que deve mostrar-se contrário a elas, não fazer à impiedade nenhuma concessão, não unir-se aos que propagam a injustiça e nem omitir-se diante de tais práticas. Quão atuais são essas palavras! Vivemos igualmente hoje uma "loucura homicida sem igual" nessa cultura da morte que ao valorizar a vida terrena individual, deavaloriza a vida em seu valor intrínseco, relativizando o valor da vida alheia em favor dos prazeres e comodismos individuais. Diante dessa cultura que eleva o aborto como direito, a eutanásia como uma libertação do "fardo dos doentes e idosos", que condena à sociedade à morte pela perversão da família, exclamemnos com clareza: "não podemos manter comunhão de povo com essa gente!" Se ser moderno é aceitar essas práticas, então nós não somos modernos! Se ter "mente aberta" é aceitar essas práticas, então não temos "mente aberta"! Não façamos ao mal nenhuma conceção, pois não há acordo entre Cristo e Belial.
Recordemo-nos sempre da dignidade intrínseca do homem, criado à Imagem e Semelhança de Deus! Não podemos medir o valor de uma vida humana pela idade, pela cor, pela raça, pela etnia ou pelas capacidades físicas! Quem faz isso é um eugenista e está comungando da impiedade do Nazismo! E é essa ideologia eugenista que está por trás de todas essas políticas pró-aborto e pró-eutanásia! O homem fez do bem-estar individual e do pseudo-progresso social um novo Moloch, para quem imola seus filhos!

Diante desse hedonismo desefreado que vê nos filhos, nas crianças, nos doentes e nos idosos apenas um fardo, um estorvo e um empeçilho para a "curitção da vida" ostendamo-os esses que o mundo vê como fracos e inúteis e exclamemos confiantes como o diácono São Lourenço diante do magistrado romano "eis a riqueza da Igreja"!

Bendita a locurua de Deus que reduzirá a sabedoria dos ímpios ao silêncio!

São Lourenço ajudando os necessitados. Detalhe de um afresco do Beato Fra Angelico na Capela Nicolina, Vaticano, c. 1447-9.

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