Assistindo o horário eleitoral, percebi que
vários candidatos defendem a educação pública em período integral. Acho
que a educação integral é uma opção válida e salutar, mas sou contra a
imposição dela como obrigatória pelo Estado, dado as diferentes
circunstâncias de cada contexto, bem como a liberdade e pluralidade de
métodos garantida pela Constituição. Ademais, qualquer medida em prol da
educação que não priorize a melhoria da qualidade (o que não significa
necessariamente mais horas ou conteúdos) e uma educação livre do
mainstream ideológico (quem leciona História sabe bem o que isso quando
analisa os livros didáticos!) se revelará obsoleta e mera política de
fachada.
A recente política de 50% de Cotas em Universidades públicas, aprovada pelo Senado e sancionada pela Presidente da República mostra claramente a tendência demagógica do governo usar-se de números e estatísticas educacionais para se promover enquanto a qualidade do ensino universitário é denegrida, o investimento e a qualidade da escola pública relegado ao esquecimento e todo o sistema de ensino se direcionando cada vez mais para um controle de natureza ideológica e esquerdopata.
Uma educação de fachada, um crime contra a inteligência, o anseio de saber e a capacidade de todos os brasileiros! O dever da educação é primordialmente dos pais, das famílias, devendo o Estado atuar na educação de forma subsidiária. Isso acarreta o direito, da parte dos pais, de escolherem para os filhos as escolas e métodos pedagógicos que julgarem mais apropriados para a formação de seus filhos. Assim, é necessário que o Estado garanta essa pluralidade de métodos e o protagonismo das famílias, a fim de que nossa educação seja verdadeiramente livre e formadora de consciências e não apenas marionetes stalinistas.
Ficai atentos nessas eleições para as propostas educacionais dos candidatos! Procurai saber que tipo de educação eles defendem quando dizem o já esganiçado clichê de "promover e melhorar a educação"!
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