Pôncio Pilatos, nomeado governador da Judéia em 26 d.C., desprezava os judeus e seus costumes. Ao passo de que os governadores romanos anteriores buscaram respeitar a religião e as práticas judaicas, Pilatos provocava-os de forma deliberada. Introduziu estandartes com símbolos pagãos dentro dos muros de Jerusalém, colocou símbolos pagãos em moedas, etc. Pilatos via a Judéia como um potencial foco de revoltas e tumultos, e esse desprezo demonstra-se pelo fato de o governador romano residir na cidade portuária de Cesaréia e não em Jerusalém, para onde se deslocava somente nas grandes festas judaicas, por causa da grande presença de pessoas e aumento da possibilidade de tumultos.
A aparente coragem de Pilatos de provocar deliberadamente os judeus era, contudo, mera prepotência que escondia sua covardia. Temeroso de uma revolta, quando teve o dever de contrariar os chefes dos sacerdotes e os membros do Sinédrio e recusar-se a condenar Jesus mesmo após ter verificado inocência nEle, Pilatos cede com um ato vergonhoso: lava suas mãos. Como se dissesse "pessoalmente não tenho nada contra este homem, mas se vós tendes, é problema vosso". Lembra muito certos políticos em voga... "pessoalmente não sou a favor do aborto, mas se outras pessoas desejam fazê-lo, é direito delas". Um eufemismo para uma posição pusilâmine, nada mais. O prepotente Pilatos, que desafiara os costumes dos judeus e tentava impôr-lhes a veneração aos símbolos pagãos dos ídolos romanos, cedeu covardemente ao clamor da turba, aceitando sem discutir a falácia proferida pelos sacerdotes "se o libertas, és inimigo de César".
Por fim, lembremos do Evangelho da Quinta-Feira Santa... Jesus deu o exemplo de humildade e serviço, mesmo sendo investido de todo o poder. Pilatos, que detinha o poder em nome do Império na província da Judéia, agia de forma prepotente, tentando mostrar poder por carpicho pessoal e autoritário, mas não soube usar seu poder como serviço e como instrumento da justiça, tendo permitido, por sua covardia, que se cometesse a maior injustiça da História: a crucifixão do Filho de Deus.
Peçamos nesse dia a graça de sermos revestidos com a Fortaleza de Jesus Cristo, que suportou os suplícios da Cruz e animou os mártires a vencerem os tormentos.
A aparente coragem de Pilatos de provocar deliberadamente os judeus era, contudo, mera prepotência que escondia sua covardia. Temeroso de uma revolta, quando teve o dever de contrariar os chefes dos sacerdotes e os membros do Sinédrio e recusar-se a condenar Jesus mesmo após ter verificado inocência nEle, Pilatos cede com um ato vergonhoso: lava suas mãos. Como se dissesse "pessoalmente não tenho nada contra este homem, mas se vós tendes, é problema vosso". Lembra muito certos políticos em voga... "pessoalmente não sou a favor do aborto, mas se outras pessoas desejam fazê-lo, é direito delas". Um eufemismo para uma posição pusilâmine, nada mais. O prepotente Pilatos, que desafiara os costumes dos judeus e tentava impôr-lhes a veneração aos símbolos pagãos dos ídolos romanos, cedeu covardemente ao clamor da turba, aceitando sem discutir a falácia proferida pelos sacerdotes "se o libertas, és inimigo de César".
Por fim, lembremos do Evangelho da Quinta-Feira Santa... Jesus deu o exemplo de humildade e serviço, mesmo sendo investido de todo o poder. Pilatos, que detinha o poder em nome do Império na província da Judéia, agia de forma prepotente, tentando mostrar poder por carpicho pessoal e autoritário, mas não soube usar seu poder como serviço e como instrumento da justiça, tendo permitido, por sua covardia, que se cometesse a maior injustiça da História: a crucifixão do Filho de Deus.
Peçamos nesse dia a graça de sermos revestidos com a Fortaleza de Jesus Cristo, que suportou os suplícios da Cruz e animou os mártires a vencerem os tormentos.
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