terça-feira, 28 de junho de 2011

A Divindade e a Humanidade de Cristo


No Evangelho do dia de hoje (Mt 8, 23-27), vemos no episódio da barca a revelação da humanida e da divindade de Jesus Cristo. O sono e o cansaço, que fazem com que Jesus esteja dormindo na barca, mostra que ele compartilha verdadeiramente conosco a natureza humana (excetuando o pecado), possuíndo necessidades físicas e psicológicas humanas. Mas ao mesmo tempo, Jesus é capaz de interromper o curso das leis naturais por um simples comando de sua voz. Aí vemos a divindade do Cristo, posto que Ele comanda a Criação por seu próprio poder (a Escritura relata que Ele simplesmente ordenou, não o fez mediante a inocação de Deus ou por meio de um anjo, fez por Si próprio e o único ser capaz de fazer milagres por seu próprio poder é Deus Onipotente). Os apóstolos viam com seus olhos carnais apenas um homem, mas espantavam-se pelo fato de a esse homem toda a Criação obedecer. Assim, depois acabaram compreendendo que Ele era o Verbo Eterno de Deus, que nEle e com Ele viva na unidade do Espírito Santo.
Que pela graça de Deus possamos confessar firmemente a fé na Pessoa de Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro, Nosso Salvador.

"Seguindo então, aos Santos Padres, unanimemente ensinamos a confessar um solo e mesmo Filho: nosso senhor Jesus Cristo, perfeito em sua divindade e perfeito em sua humanidade, verdadeiro Deus e verdadeiro homem (composto) de alma racional e de corpo, consubstancial ao Pai pela divindade, e consubstancial a nós pela humanidade, similar em tudo a nós, exceto no pecado, gerado pelo Pai antes dos séculos segundo a divindade, e, nestes últimos tempos, por nós e por nossa salvação, engendrado na Maria virgem e mãe de Deus, segundo a humanidade: um e o mesmo Cristo senhor unigênito; no que têm que se reconhecer duas naturezas, sem confusão, imutáveis, indivisas, inseparáveis, não tendo diminuído a diferença das naturezas por causa da união, mas sim mas bem tendo sido assegurada a propriedade de cada uma das naturezas, que concorrem a formar uma só pessoa. Ele não está dividido ou separado em duas pessoas, mas sim é um único e mesmo Filho Unigênito, Deus, Verbo, e Senhor Jesus Cristo como primeiro os profetas e mais tarde o mesmo Jesus Cristo o ensinou que si e como nos transmitiu isso o símbolo dos padres." (Definição de Fé do Concílio de Calcedônia, ano 451)

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