"Talvez você estranhe por que a Eucaristia ou o Sacramento da Reconciliação continuem a não lhe transformar, a não lhe trazer resultados visíveis. Pois importa dizer que a graça, para poder atuar, requer abertura e disponibilidade interior. Repare como a Igreja, na sua sabedoria, se esforça no ano litúrgico por nos preparar para o acolhimento das graças do Natal. A esse objetivo dedica as semanas do Advento, durante as quais reza incessantemente para que Jesus venha e desça à terra. "Que os céus, das alturas derramem o seu orvalho" (Is 45, 8), canta ela nas suas orações litúrgicas. A Igreja pretende que cresça em nós a fome de Jesus, a fome de Sua vinda. Quer que, no quadro do ano litúrgico, Jesus nasça de novo no decurso das celebrações do Natal e que venha até nós na medida em que dentro de nós cresça a fome e o desejo pela Sua vinda. As graças do Natal atuam no nosso coração na medida em que estamos preparados e abertos para recebê-las, ou seja, na medida da nossa fé. Se não vivermos o Advento e se não se espera Jesus, não se surpreenda que, de certa forma, o Natal se escape sem deixar em você qualquer rasto na alma.Tal como a vinda de Jesus no Natal é precedida pela espera do Advento, a Sua vinda na Eucaristia deve igualmente ser antecedida pela espera. Jesus desce sempre de novo no altar para lá voltar a nascer. Esse nascimento sobre o altar deveria também ser precedido por um "advento" - o advento eucarístico. Este advento eucarístico é, antes de mais, uma atitude de fé, fé no amor de Jesus que o espera. Como é importante que creia que Jesus deseja vir ao seu coração, que é Ele que deseja a celebração da Eucaristia, que Ele anseia o momento da comunhão para Se dar plenamente a você, na maior fonte de graças: o Santíssimo Sacramento."
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
O Advento e a Eucaristia
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